Enquanto no Brasil a juventude não tem perspectivas profissionais, estudos mostram uma situação otimista para o crescimento profissional para os jovens na Itália que querem encontrar um emprego após a graduação.
E se durante o processo de mudança de país, você tivesse a oportunidade de viver em um lugar que, além da qualidade de vida, incentivasse seus novos habitantes a investirem em uma transição de carreira, a buscar novos rumos profissionais ou ainda a se tornarem empreendedores? Se você gostou do que estamos falando, então, com certeza, vai amar viver no país da bota. Isso porque há sim crescimento profissional para os jovens na Itália.
Acontece que com o cenário em que estamos vivendo no Brasil, a economia mundial mudou significativamente. A maior mudança, no entanto, está no setor dos empregos e já pode ser vista, especialmente, por aqueles que buscam uma colocação no mercado de trabalho brasileiro.
Pesquisas mostram que os jovens têm vontade de deixar o Brasil devido à falta de perspectivas profissionais
Segundo uma matéria da Folha de São Paulo, com levantamentos do Atlas das Juventudes e da FGV Social, baseados em dados do IBGE, World Gallup Poll e das Nações Unidas, é no Brasil que os jovens veem menos chances de progredir trabalhando quando comparam outros países da América Latina e enxergam o país como um território pobre.
Hoje, o Brasil conta com um número recorde de jovens. São 50 milhões com idade entre 15 e 29 anos. Porém, quase a metade, 4%, está sendo uma mão de obra desperdiçada ao demonstrar estar sem perspectivas de trabalho, frustrados, decepcionados e insatisfeitos e, por isso, afirmam que deixariam o país em busca de oportunidades melhores. O Datafolha apontou que 62% dos jovens de 16 a 24 anos gostariam de deixar o país.
Ainda entre esses jovens, 21, 7% são aqueles que não trabalham e não estudam. Enquanto 70% apontam para a dificuldade em encontrar uma ocupação.
Uma coisa é certa, o Covid-19 também teve seu índice de culpa nessa estatística, fazendo com que o índice de desocupação saltasse de 49,4% para 56,3%. Além disso, a doença também impactou negativamente na educação, uma vez que essa geração pode ter uma perda na renda futura que pode chegar a R$ 1,5 trilhões, levando em conta que os jovens que finalizaram o ensino médio acumulam rendimentos de, aproximadamente, R$430 mil ao longo da vida ativa.
Europa deseja crescer com a ajuda da mão de obra de jovens estrangeiros
Mas se no Brasil o sonho da juventude que almeja ocupar uma posição trabalhista maior está prejudicado, há lugares que já mostram um claro interesse nesse bônus demográfico (quando há, proporcionalmente, um maior número de pessoas em idade ativa aptas a trabalhar) que tem muito potencial em termos de crescimento e produtividade, podendo servir de combustível para a industrialização e a geração de riquezas, aumentando a renda da população e, assim, ampliando a capacidade das pessoas de ter acesso a melhores condições de vida.
Essa é a chance, por exemplo, dos países europeus que possuem um baixo índice de natalidade e uma alta taxa de dependentes idosos se recuperar economicamente no pós-pandemia, enquanto, em troca, oferecem sua excelente qualidade de vida.
Acontece que a Europa é considerada um continente de idosos. Lá, a população mais velha supera os jovens em idade ativa. Em alguns países, o número de nascimentos de bebês está em queda e não tem superado o número de mortes. Nesse caso destaca-se o país da pizza, uma vez que a população com mais de 60 anos (27% do total) supera o número de pessoas com idade inferior a 20 anos. Dessa forma, os italianos já registram uma ascensão no crescimento profissional para os jovens na Itália.
Ao entrar no país como a Itália, um estudante internacional ou um jovem recém-formado, certamente terá a oportunidade de buscar novas oportunidades, trocar de carreira, conhecer startups e multinacionais, aumentar seu nível de conhecimento, adquirir experiência profissional e colocar seus conhecimentos em prática em um ambiente de trabalho que tem a real necessidade de profissionais em início de carreira.
Isso porque mudar de país, por si só, já é certamente um movimento empolgante e repleto de expectativas para muitas pessoas que sonham em transformar sua vida profissional. Portanto, os jovens já chegam empolgados e com um gás maior.
Mas, para que esse não seja mais um sonho frustrado, é preciso planejar, investir no networking, ter excelente proficiência tanto no inglês quanto no italiano, um currículo europeu bem elaborado, experiência prática na área de atuação, fazer bom uso dos recursos oferecidos tanto pelas universidades brasileiras (intercâmbio) e apresentar qualificações relevantes.
Os recém-chegados ou então os estudantes internacionais que estão em universidades italianas, conseguem um emprego integral tão rápido quanto os estudantes nativos, quando bem preparados, é claro. Esta notícia é muito positiva para quem está em busca do crescimento profissional para os jovens na Itália, seja entre aqueles que estão considerando uma graduação na Itália, mas também para aqueles que têm interesse em dar início à sua carreira no exterior, seja durante ou após os estudos. Ocorre que muitos italianos estudam, mas nunca sentiram o interesse em exercer a profissão e assim sendo desconhecem o mercado e a sua área de atuação.
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Mas, para o crescimento profissional para os jovens na Itália, é possível trabalhar enquanto estuda?
As leis da Itália permitem que os estudantes internacionais trabalhem até 1.040 horas por ano. Além disso, se você estiver concluindo um mestrado ou outro diploma superior, poderá permanecer na Itália por até 12 meses adicionais apenas para procurar por um emprego. Já aqueles que estiverem concluindo um bacharelado precisam encontrar uma vaga de trabalho no país antes da conclusão do curso. Depois disso, o estudante pode trocar o visto de estudos por um visto de trabalho.
Onde estão as oportunidades para o crescimento profissional para os jovens na Itália?
É certo que os profissionais de algumas áreas bem específicas vão possuir vantagens competitivas quando o assunto é o crescimento profissional para os jovens na Itália. Acontece que o mercado de trabalho europeu está decidido a investir em algumas das áreas das quais possui carência. Outro motivo é que devido a rotatividade de pessoas que passam todos os meses por esses países, há algumas áreas que, quase nunca, sofrem uma queda nos empregos.
Uma boa oportunidade para o crescimento profissional para os jovens na Itália são os setores do turismo, hotelaria e gastronomia., onde há sempre espaço para quem busca uma colocação.
Os setores essenciais também não ficam de fora. São eles os funcionários e vendedores do comércio local e os profissionais da limpeza.
No topo da lista dos trabalhos na Itália que estão com certa carência está a área da saúde como um todo, especialmente os empregos relacionados com cuidados e trabalhadores de serviços pessoais e comunitários. Justamente por ser um país com uma população mais velha, entre as áreas que aparecem, sem grandes surpresas, estão os cuidadores de idosos seguidos dos médicos, dentistas, enfermeiros e auxiliares de enfermagem.
Segundo a ClicLavoro, as empresas agrícolas também merecem destaque, pois obtiveram um crescimento histórico de 14% em comparação há cinco anos. Elas se tornaram multifuncionais graças aos jovens com menos de 35 anos, atentos à sustentabilidade e à inovação. São mais de 55 mil gestores de empresas agrícolas e no setor da pecuária com idade menor de 35 anos.
Outro setor para aqueles que estão em busca do crescimento profissional para os jovens na Itália são as mídias sociais e o marketing digital. Acontece que como mencionamos anteriormente, por ser um país com poucos jovens, a Itália é carente de profissionais que entendam do mundo on-line e da real necessidade de uma transformação digital. Como o COVID-19 chegou muito forte por lá, muitos profissionais adotaram o trabalho remoto, mas poucos estavam preparados para que essa fosse uma opção permanente.
E quais são as áreas com maior demanda: profissionais de expedição, da cadeia de suprimentos, operações de armazém, gestão de estoque, pessoas com conhecimento em e-commerce e Shopify, experts em redes sociais, marketing de mídia social, freelancers de conteúdo digital, edição de áudio, podcaster, blogger, escritores, redatores, coordenadores de conteúdo, experiência do usuário (UX), estratégias de crescimento, otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) e marketing de influência.
E agora que você está mais por dentro das perspectivas de crescimento profissional para os jovens na Itália, pensa em um dia trabalhar por lá? Conta para a gente nos comentários, queremos saber!
Com informações de: folha.uol.com.br; hotcourses.com.br; viacarreira.com; vestibular.uol.com.br; conexaoeuropa.com.br; exame.com; radioitaliana.com.br.