A cidadania europeia facilita a mobilidade global e garante uma burocracia muito menor para aqueles que têm como destino os países mais buscados como, por exemplo, E.U.A., Canadá, Austrália, União Europeia e mais. Saiba mais!
Se você é uma das pessoas que busca se tornar um cidadão do Velho Continente devido a suas comodidades, então saiba que a cidadania europeia facilita a mobilidade global e te abrirá portas para outros países muito procurados, como E.U.A., Canadá, Austrália, União Europeia e muitos outros.
O fato de que a cidadania europeia facilita a mobilidade global é uma das principais vantagens para aqueles que possuem dupla cidadania, afinal, todos os viajantes têm em comum uma certa aversão às inúmeras burocracias como a solicitação de um visto de entrada em um novo país, esbarrar em regras diplomáticas ou ainda descobrir novos critérios das autoridades de imigração.
Apenas para que você possa ter uma ideia, uma pesquisa feita pelo Serviço de Estatística da União Europeia (Eurostat), concluiu que cerca de 170 mil brasileiros solicitaram residência europeia, do começo dos anos 2000 até 2019.
Mas, como a cidadania europeia facilita a mobilidade global?
A globalização tem muita relação com as desigualdades e essas são uma das principais causas das migrações internacionais. Sendo assim, as migrações são parte essencial do processo de globalização, em que as pessoas sofrem em função das desigualdades econômicas e sociais e buscam por melhores condições de vida e de trabalho. É dessa forma que a cidadania europeia facilita a mobilidade global.
Certamente, a mobilidade global pode ser entendida como as movimentações de pessoas, negócios e organizações pelo mundo. Dessa forma, pensando naqueles que desejam exercer suas profissões em outros países, a economia dos países ganha com mão de obra qualificada de outras nações, sejam elas temporárias ou frequentes.
Assim, a mobilidade global faz muito sentido, pois os profissionais, especialmente aqueles que oferecem serviços pontuais, poderão trabalhar em diversas nações. Assim sendo, isso faz com que organizações possam se adaptar a estes profissionais, aumentando as oportunidades internacionais.
Prova do que estamos falando é um levantamento feito pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) em 2019. Cerca de 128 milhões de imigrantes vivem nos países da OCDE, tendo os fluxos de imigração aumentado na maioria dos países desta Organização. Os países da OCDE receberam cerca de 5,3 milhões de novos migrantes permanentes em 2018. Países como a Alemanha têm consolidado a sua posição como um dos principais países de imigração, tendo uma população ativa envelhecida e necessitando de profissionais qualificados ao nível de saúde, engenharia, etc. A União Europeia (UE) tem 58 milhões de residentes nascidos no estrangeiro, ou seja, cerca de 12% da sua população, sendo cerca de dois terços originários de países não membros da União.
É aqui que te damos a boa notícia: o passaporte europeu é um dos mais valiosos do mundo!
A cidadania europeia facilita a mobilidade global uma vez que dá, por exemplo, o direito a entrada por estudo, turismo ou trabalho em todos os países da Europa, além daqueles que fazem parte do Espaço Schengen, que abrange 26 países europeus, 22 dos quais são Estados‑Membros da União Europeia, onde estão inclusos a Islândia, Noruega e Suíça.
Mas o que isso significa? Bom, primeiramente, você garantirá vantagens como:
– Ser dispensado da necessidade de obtenção de visto;
– Contar com a facilidade de obter o visto por meio de requerimento eletrônico pela internet (eTA);
– Conseguir o visto on arrival (aquele no qual o visitante solicita, paga e recebe a permissão já no aeroporto de destino);
– Facilidade na hora de morar em algum país para obter o visto residente legal;
– Entrar em filas muito menores ao passar pela imigração;
– Dificilmente terá seu ingresso negado por ser um risco potencial de imigrante ilegal ou por questões de reciprocidade entre países;
– Garantir visto para cônjuges e familiares;
– Direito de morar e trabalhar em países do bloco sem precisar de visto;
– Poderá votar e ser votado;
– Não ser expulso ou extraditado e ainda ter direito à proteção do Estado;
– Direito à saúde italiana, um dos dez melhores serviços públicos do mundo;
– Qualidade de vida nos lugares mais seguros do mundo que estão localizados na Europa;
– Acesso à trabalho em toda União Europeia;
– Descontos para quem deseja estudar.
O protagonismo do passaporte europeu e a necessidade do visto no continente europeu
Antes de mais nada, o visto na Europa só é necessário em ocasiões especiais e para aqueles que desejam permanecer nos países por um tempo prolongado. Ou seja, para uma visita de curta duração – 90 dias, como, por exemplo, nos casos dos turistas não há a necessidade de tirá-lo, basta apenas apresentar o passaporte.
Um bom exemplo do que estamos falando é o passaporte italiano, que é um dos mais poderosos do mundo, pois conta com uma forte diplomacia. Seus benefícios são imensuráveis. Além de ter a possibilidade de conseguir visto de trabalho para Austrália e Nova Zelândia, por causa de um acordo com os países, a pessoa ainda pode conseguir livre acesso para 187 países sem a necessidade de apresentar o visto.
A cidadania europeia facilita a mobilidade global para os Estados Unidos
Também falamos que a cidadania europeia facilita a mobilidade global porque se o seu sonho for morar nos Estados Unidos, por exemplo, será muito mais fácil e barato de conseguir o visto.
Porém, para destinos como os EUA, ainda será preciso que façam o ESTA (Electronic System for Travel Authorization) no prazo de validade de 72 horas. Essa solicitação dura 2 anos, ou seja, isso quer dizer que você pode fazer a viagem pelo período de dois anos, mas fique atento, pois não significa que possa ficar dois anos por lá. Tudo isso se deve graças ao programa chamado Visa Waiver Program, que significa programa de isenção de visto.
Além disso, dependendo do motivo da sua visita ao solo americano (estudar, trabalhar ou morar) será necessário fazer todos os procedimentos burocráticos e pedir autorizações diferentes.
A cidadania europeia facilita a mobilidade global para o Canadá
Ainda nesse sentido, a cidadania europeia facilita a mobilidade global também para o Canadá. O turista que quiser entrar com o passaporte europeu no país não precisa da emissão de um visto. Isso é válido para quem vai ficar no país por, no máximo, 180 dias. Esse período vale, inclusive, para quem for estudar. Vale ressaltar que, nesse período, o turista não está apto a trabalhar legalmente no país.
No entanto, mesmo com a não necessidade de solicitar o visto em estadias máximas de 180 dias, as pessoas que possuem um passaporte europeu devem preencher um requerimento específico para entrar em território canadense. O documento conhecido como visto ETA (Electronic Travel Authorization) deve ser preenchido online, permitindo ao governo local determinar se o passageiro é elegível para entrar no Canadá antes mesmo da sua viagem.
Para permanecer no Canadá por mais de 180 dias é necessária a solicitação de um visto, seja para estudo ou trabalho. No caso de estudantes de idiomas, o visto não o autorizará, ainda, a trabalhar legalmente no país.
A cidadania europeia facilita a mobilidade global para a Austrália
Outro país onde a cidadania europeia facilita a mobilidade global é na terra dos cangurus. Se possui dupla cidadania, em especial de algum país europeu, o visto australiano pode ser emitido dentro de 3 dias. Além disso, é possível tirar o ETA (Electronic Travel Authorization). Neste caso, não há taxa consular, somente uma pequena taxa de serviço de AUD 20,00. Também não é necessário comprovação de renda. Entretanto, o processo é mesmo para estadias maiores, ou caso queira morar na Austrália.
Agora que você entendeu um pouco melhor sobre como a cidadania europeia facilita a mobilidade global, já se sente pronto para fazer obter a sua cidadania europeia e abrir as portas para diversas oportunidades pelo mundo afora? Qualquer dúvida é só entrar em contato com a gente!
Com informações de: etacanadavisa.com.br; dirittodicittadinanzasrl.com; blog.vistos.com.br; revistacapitaleconomico.com.br; europarl.europa.eu; redalyc.org; OCDE. Les migrations internationales des personnels de santé. Paris: OCDE, 2010; OCDE. Discrimination envers les immigrés – mesures, incidence et instruments politiques. In: Perspectives des migrations internationales. Paris: OCDE, 2013, p. 203-246; OCDE. Nouvelles tendances des migrations internationales de médecins et d’infirmiers vers les pays de l’OCDE. In: Perspectives des migrations internationales. Paris: OCDE, 2015, p. 111-190; OECD. International migration outlook. Paris: OECD, 2008, 2011, 2013, 2014, 2017, 2018, 2019; OECD. The looming crisis in the health workforce: how can OECD countries respond?. Paris: OECD Health Policy Studies, 2008a.