O Working Holiday Visa é um visto de férias e trabalho para os principais países turísticos e que já está disponível para os cidadãos italianos. Nesse post, a gente conta como ele funciona, os pré-requisitos necessários e quais os benefícios oferecidos.
Os cidadãos italianos já podem comemorar, afinal o Working Holiday Visa é uma grande oportunidade para aqueles que desejam aplicar vistos de trabalho para férias uma vez que permite que você trabalhe enquanto explora alguns dos países mais incríveis do mundo como, por exemplo, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Canadá e muitos outros!
Ou seja, o Working Holiday Visa é, de forma geral, um visto de férias e trabalho que se tornou a opção ideal para quem deseja tirar férias de 12 meses, mas que está preocupado com questões financeiras.
Quais os benefícios do Working Holiday Visa?
Com tantos benefícios oferecidos, a princípio o Working Holiday Visa pode parecer um modelo de visto muito restrito, entretanto ele é viável graças a parcerias entre os países que têm como objetivo principal o incentivo a troca cultural, a experiência internacional, vivência de estilos de vida diferentes e, ainda, o desenvolvimento pessoal e profissional.
Primeiramente, como mencionamos brevemente ali em cima, o Working Holiday Visa permite que você fique mais tempo no país de destino do que outros vistos de turismo. A princípio, você contará com 12 meses, porém há países que estendem esse prazo dependendo da sua nacionalidade. Dessa forma, durante a estadia, você pode aproveitar para estudar a língua nativa e aproveitar para melhorar o seu currículo e ainda trabalhar para custear a viagem.
Além disso, talvez a principal diferença entre as outras modalidades de vistos de trabalho ou estudo é que com o Working Holiday Visa você não precisa de um patrocinador (mais conhecido como sponsor), ou seja, nesse sentido não há a necessidade de possuir um contrato de trabalho com uma empresa ou estar matriculado em alguma instituição de ensino. Entretanto, você ainda precisará comprovar renda e obedecer a algumas outras regras específicas dos países de destino.
Como aplicar o Working Holiday Visa?
Nos sites das embaixadas dos países você encontrará as informações necessárias, os requisitos e os processos para a obtenção do visto em questão, basta acessar a área de vistos, onde estarão as recomendações e os documentos necessários.
Cada país segue um trâmite, contudo, de forma geral, você deve ter todos os documentos em mãos, realizar um agendamento no consulado, aguardar o prazo estabelecido e pagar as taxas. Além disso, é preciso estar atento, pois alguns países possuem um número máximo de pessoas que podem entrar no país utilizando o Working Holiday Visa.
O que os países exigem para quem deseja aplicar o Working Holiday Visa?
Antes de mais nada é preciso saber que as condições de emprego irão variar entre os países de destino, todavia tenha em mente que você apenas possuirá a permissão para trabalhar, mas que isso não significa que você já terá uma vaga garantida.
Para que tudo possa ficar ainda mais esclarecido, abaixo nós te damos mais detalhes quanto às exigências mais comuns de alguns países de destino, que aceitam a opção de estudar e trabalhar, para quem deseja obter o Working Holiday Visa. Confira:
* Austrália
– Ter entre 18 e 30 anos
– Preencher o formulário online, anexada uma cópia digital do passaporte italiano válido
– Pagamento da taxa de solicitação, que atualmente custa AUD 485,00 (dólares australianos)
– Não estar na Austrália no momento de solicitação do visto
– Comprovação financeira para sustento no período em que estiver no país, atualmente este valor corresponde a 5 mil dólares australianos
– Não permite que o aplicante atrele dependentes ao seu visto
– Permite que o cidadão italiano assuma jornadas de até 40 horas de trabalho semanais
– Permite estudar na Austrália pelo período máximo de 04 meses
– Possibilidade de entrar e sair da Austrália quantas vezes desejar durante o período de validade do visto
– No caso dos cidadãos italianos, ainda é possível fazer a solicitação do Medicare (sistema de saúde australiano), pelo prazo de 06 meses no primeiro ano e mais 06 meses no segundo ano
* Nova Zelândia
– Ter entre 18 e 30 anos
– Passaporte válido até três meses depois da data de saída da Nova Zelândia
– Trabalhar na Nova Zelândia por até 12 meses, renováveis por mais outros 11 meses
– Possível estudar por até 6 meses e trabalhar durante todo o tempo, desde que por no máximo 3 meses em cada emprego. São empregos temporários e não se pode superar 12 meses trabalhando
– Ter comprovadamente 4.200 NZD dólares, além de uma passagem de volta (ou a comprovação de que você tem dinheiro suficiente para comprar uma!).
– Ter um seguro de saúde! Que no caso italiano, vale conferir se existem convenções do sistema de saúde público italiano com o neozelandês (assim como existe entre Itália e Austrália).
* Canadá
– Período máximo de estadia no país de 12 meses
– Ter entre 18 e 35 anos
– Seguro viagem
– Exame médico
– Não ter antecedente criminal
– Comprovar renda que fique em torno de 2.500 dólares canadenses
– Estar matriculado em uma instituição de ensino superior no Brasil ou ter, no máximo, um ano de formação
– No Canadá, seu expediente deverá ser de, no máximo, 40 horas semanais, em áreas que não exijam regulamentações específicas ou diploma
– Ter, no mínimo, um mês de aula de inglês no currículo
E para finalizar, se você é um cidadão italiano e atende os pré-requisitos do programa, em qual dos países gostaria de aplicar o Working Holiday Visa? Conta para a gente nos comentários, queremos saber!
Com informações de: workingholiday.com.br; confidencecambio.com.br; immigration.govt.nz; caianomundo.ci.com.br; evisaimmigration.com; cavalcantidealbuquerque.com; ilpercorso.com.br; puzzlecanada.com.